Acabei de me dar conta de que escrevi um post com os “4 melhores momentos” de um livro construído em cima de listas de “5 mais”. Um disparate. Felizmente, não foi difícil achar um quinto trecho para adicionar à lista. Segue aí:
5) Nesta parte do livro Rob está irritado porque Liz, a melhor amiga de sua ex-namorada, o acusa de ser um daqueles típicos homens que tem pavor de compromisso e buscam só diversão. Ele começa a pensar, então, porque nunca havia dito “Eu te amo” para Laura (a ex-namorada). Rob obviamente não era o clichê ambulante que Liz pensava e suas reflexões levam novamente à questão da busca do momento perfeito...
Dizer ‘Eu te amo’ é fácil, moleza, e quase todos os homens que eu conheço fazem isso o tempo todo. Eu agi como se não conseguisse dizer isso algumas vezes, embora eu não saiba direito o porquê. Talvez eu quisesse emprestar ao momento aquela espécie de sentimentalismo barato no melhor estilo Doris Day, talvez eu quisesse torná-lo mais memorável do que ele seria normalmente. Imagine, você está com alguém e você começa a dizer alguma coisa, aí você pára e ela diz ‘Vai, diga’, e você ‘Não, vai soar ridículo’, e ela então arranca as palavras de você, mesmo que você tivesse a intenção de dizê-las desde o início, e ela acha que tudo foi ainda mais valioso por ter sido conquistado a duras penas. Talvez ela soubesse o tempo todo que você estava brincando, mas ela não liga. É como uma frase: isso é o mais perto que qualquer um de nós chegará de um filme, aqueles poucos dias em que você compreende que gosta de alguém o suficiente para dizer a ela que a ama, e você não quer estragar o momento com um bolo de sinceridade certinha, direta e sisuda.
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