Na semana passada, uma ciclista foi atropelada por um ônibus na Avenida Paulista e morreu. Não era uma aventureira, era uma ciclista experiente e preparada.
Além de trágico, o acidente foi um balde de água de fria. Eu, que estava ensaiando me tornar uma "bicicleteira" também, desabei depois dessa notícia.
Acredito de verdade que a bicicleta seja uma das melhores soluções pro trânsito de São Paulo e queria fazer a minha parte. Mas... e o medo? Por mais que você faça a sua parte, cumpra as regras e tome todas as providências possíveis e cabíveis para se proteger - como a Márcia fez - ainda assim você fica à mercê da selvageria (ou ignorância, ou descuido, ou o que quer que seja) dos veículos maiores. É uma grande ironia: aqueles que estão colaborando são massacrados pelos que estão atrapalhando...
Aproveito também para divulgar esse post sobre o assunto, que encontrei na rede. O texto é comovente e esclarecedor. Uma grande inspiração, se não para se tornar um ciclista, ao menos para se tornar um motorista melhor.
Se não tiver tempo de ler, veja ao menos as fotos. Elas falam por si. E lembre-se: quando passar por uma bicicleta, mantenha 1,5m de distância, no mínimo. Está na lei. E ao invés de reclamar porque teve que diminuir a velocidade, mudar de faixa, levar buzinadas, etc, lembre-se de aquele ciclista significa um carro a menos na rua. Ou seja, ele não está te atrapalhando, e sim te ajudando (mini-sermão que serve para mim, em primeiro lugar).
Enquanto não recupero a coragem para pedalar, tentarei ao menos ser uma motorista melhor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário