
Álbum novo da Norah Jones - The Fall. Nada a ver com ela, a começar pela capa (que diabos é esse cachorro??? e essas roupas e aquela parede? e o chapéu?). As músicas também pouco lembram o hit Don't know why e outros sucessos anteriores. Tem uns efeitos eletrônicos, umas guitarras mais pesadas, coisas que a gente nunca esperaria nessa bonequinha de porcelana que é a Norah Jones. Mas não é que o negócio é bom? A voz suave e o piano continuam lá, mas de um jeito diferente. Adorei. Acho muito bom ser surpreendido, pena que acontece tão pouco... Destaque para Young Blood, Chasing Pirates (a mais estranha das músicas - e muito boa!) e Waiting, a minha preferia até agora (I am waiting here, waiting for you to come home, huuummm huuummm....).


Álbum novo do Kings of Convenience - Declaration of Dependence. Essa duplinha de caras esquisitos da Noruega manda muito bem. Já tinha ouvido os álbuns anteriores e gostado muito. Ao contrário da Norah Jones eles não inovaram nada, as novas músicas são muito parecidas com as anteriores, mas é excelente. Adoro isso, também, não ter regras, com inovação, sem inovação, o que vale é música boa. Destaque para Me in You e Renegade (go eeeeeeeasy on me, I can't help what I'm doing....). O que acho engraçado no Kings é que as músicas são tão calminhas, tão gostosas de ouvir, tão bem-feitas que parece que qualquer um poderia compô-las. A impressão que dá é que eles fizeram o álbum todo do jeito que aparece aí na foto, sentados numa praia, sem compromisso nenhum. Eu só acordo pra vida e vejo como é difícil fazer música boa quando ouço música ruim. Esse é um talento raro, fazer o difícil parecer simples.