quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Pequena reflexão

É lícito chamar de vida todas as horas que gastamos fazendo a manutenção da vida? E todas as horas que apenas percorremos, em modo automático, sem nenhum acontecimento, sentimento ou pensamento digno de nota? Deve ser por isso que gostamos tanto da ficção: ela é a vida condensada, livre de todas as horas inúteis que preenchem os espaços entre os verdadeiros momentos de vida.

3 comentários:

Unknown disse...

Gi, muito bacana!
bj

Anônimo disse...

Assim a vida fica pequenininha! Por outro lado, no futuro, em retropesctiva, a gente consegue salvar algumas dessas horas "perdidas". Por exemplo, um trabalho concluído, um amor recuperado, .....

FRID

Toni Barros disse...

Regra número 1 de roteiro de cinema: entre tarde na cena, e saia cedo.

Corte o começo, em que nada de importante acontece, e esqueça o final, quando os personagens estão só arrumando tudo. Fique com o meio, que é a parte que importa.

A vida seria bem mais prática se fosse um filme.

(Claro que sempre tem um diretor ousado que quebra essa regra e faz parecer que a vida acontece no começo, no meio e no fim.)